A oscilação do discurso de Geraldo Alckmin, ora pacificador, ora belicoso, incomoda aliados preocupados com a competitividade de sua candidatura presidencial, registra a Folha.
“Interlocutores mais dados ao confronto criticam a incapacidade ou a falta de vontade do tucano de bancar uma linha mais dura.”
A Folha também diz que a campanha de Jair Bolsonaro “pode se tornar um problema sério” para Geraldo Alckmin “quanto mais nomes que se colocam como de centro pulularem”.
A candidatura do deputado “agrega, entre outras, uma porção do eleitorado azul desiludido e irritado”.
Na equipe do governador, “há quem avalie que a disputa por esse espaço será fratricida, podendo por no segundo turno Bolsonaro e um candidato de esquerda, seja Ciro Gomes (PDT), seja um petista”.
O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) disse ao jornal que “será o fim do mundo se isso acontecer em pleno século 21”.
“Ele cita a eleição de 1989 para pregar a união do que chama de centro democrático e reformista.
A tarefa começa por São Paulo, em que Alckmin precisa recuperar terreno perdido para Bolsonaro, como mostram as pesquisas. As candidaturas de João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) ao governo dispersam a base do tucano, que pretende crescer 10% em seu estado para então se jogar pelo país.”
Bolsonaro já é um problema sério para Alckmin.
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